Salvar

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“Dê-me sua mão
Não consigo sair daqui sozinha
A areia me puxa para baixo.
Dê-me sua mão
Estou quase sufocando
A areia me engole.
Dê-me sua mão
Antes de que não possa me salvar mais
Estou suplicando por ajuda.”


(Paulinha – 08 de outubro de 2019)

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Livro de Coletânea - 10 anos de Letras de Solidão (como adquirir o seu!)

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amigos queridos, eh com muito orgulho e satisfacao que anunciamos o lancamento de um livro com a coletanea de todos os nossos textos publicados nesses ultimos 10 anos. posso dizer que tem sido uma viagem fantastica, uma parceria impar, e que me proporciona nao so o desenvolvimento de um hobby, como tambem a possibilidade para reflexao e, por que não, auto-terapia. e tem sido um prazer poder compartilhar isso com todos atraves das "lembrancinhas" de final de ano. considerando que voces sao uma parte importante dessa historia, estamos disponibilizando algumas copias aqui no blog. o processo de impressao grafica foi complexo (configuracao das 456 paginas, criacao de capa colorida, cadastro no isbn, etc), mas o "produto" final ficou super bacana. um "pocket book" com todas as caracteristicas dos livrinhos de natal. espero que gostem (e os seus amigos/familiares, ja que o livro daria um otimo presente ;-p - esta ai a dica!) sentimos
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... isolamento 4 (pandemia covid-19) ...

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por uma janela minúscula eu ainda te vejo. consigo saber aonde está e o que tem feito. grito para chamar a sua atenção, mas você não me ouve. ... a todos nós. está tão concentrado em seu diálogo com ele que nem percebe as roupas largas lhe escorrendo pelo corpo. corpo que parece encolher, retrair, desaparecer. a janela jamais escurece, porém sua imagem se torna borrada e distante. já não consigo compará-la às fotografias que mantenho penduradas na parede, em um santuário a todo o nosso amor. apesar da distância, bom seria ouvir novamente a sua risada falsa. durmo com a certeza de que jamais te esquecerei. torço para que você, amanhã, ao menos lembre de mim.
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Encerrado

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Foi muito difícil olhar para trás Abandonar o passado E ter certeza de que nada daquilo faria mais parte de minha vida. Foi muito difícil olhar para o chão Deixar os retratos E ter certeza de que minha imagem não comporia mais nenhum álbum. Foi muito difícil levantar a alça Carregar a mala quase vazia E ter certeza de que minha bagagem não seria mais do que minha memória. Foi muito difícil fechar a porta Selar o destino E ter certeza de que minha sorte estaria lançada Para sempre. (Paulinha – 12 de março de 2012)
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