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Mostrando postagens de março 4, 2012

... usufruto ...

chame-me pelo nome errado, prenda-se em meus cabelos falsos, e até saia sem se despedir.. mas diga que me ama apenas se for sincero. (b. - 12.01.2012)

... domingo ...

queijo parmesão derrete lentamente entre o molho e o macarrão... assim, sempre, como se em um novo dia. (b. - 12.01.2012)

... nós em uma casca de nós ...

ao procurar por mim do outro lado da rua, encontrará apenas o contorno de algo que lembra uma casca, nua! (b. - 12.01.2012)

... jardins ...

doze flores azuis sem pétalas... inverno úmido. sonhos doces com coco ralado. o hoje, passado! seus lábios rosas pela coxa tatuados. outono sumido. (b. - 09.01.2012)

... leitura em borras de café ...

assim que ela se afasta me aproximo do balcão e examino sua xícara.. pequenas manchas negras de café tingem manchas difusas no fundo de porcelana, em formas que comprovam as minhas suspeitas... sim, havia bebido tudo! (b. - 01/12/2011)

Canção - breve

A canção E o sabor De ter seu beijo E sua dor. A revelação E o aroma De ter seu corpo E meu amor. A partida E o toque De ter rosto E sua cor. A saudade E o fim De ter você E minha dor. (Paulinha - 05 de março de 2012)

I

Calei o verbo E parei o tempo Antes a verdade nua Do que a mentira bem vestida. (Paulinha - 04 de março de 2012)

Escuta

Bato as mãos fechadas na parede de vidro: Vocês não me ouvem? Ei! Aqui. Nessas páginas! Você me leu? Eu sofri, você sabia? Aqui. Nessas páginas. Você percebeu? Ei! Sou eu! Aqui, nessas páginas. Não me julgue morta, por favor. Eu ainda respiro. Ei! Liberta-me daqui! Dessas páginas. Quebrei o vidro. Ei, você aí? Pode me ouvir agora? (Paulinha – 04 de março de 2012)