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Mostrando postagens de abril 8, 2012

Luto

Encarei o céu negro acima de minha cabeça. Não consegui gritar As lágrimas descontroladas de meus olhos Sufocaram todo o som de minha voz. Mirei o corpo sem vida em meus braços. Cada centímetro de mim doía mortalmente. Respirar era um sacrifício Pois minha única vontade era morrer também. Estendi a mão trêmula para tocar as mãos frias dele Era a última vez que estaríamos juntos. Amar o perdido Eis meu fardo. Marcada para viver a solidão de amar só. Retiraram de meus braços O corpo de meu amado. Ninguém me estendeu a mão. Deixaram meu corpo sem forças Tombar no chão frio da noite. E partiram. Levaram o amor da minha vida E com ele toda minha alegria. (Paulinha - 10 de abril de 2012)