Morri em Setembro
Não havia mais porque lamentar Aquilo tudo já era o fim. Numa bandeja de flores mortas Você estendeu suas mãos até mim Entregando-me minha própria desventura E eu não me neguei. Tomei nos braços toda minha sorte e Parti rumo ao túmulo que recebeu meu coração. Antes de morrer Pedi um abraço. Doeu mais do que partir sem ele Seu colo não tinha mais alma Morri em setembro. Por suas mãos Porque me fez acreditar Que o amor existia Morri em setembro. Por sua voz Porque declarou um amor Que jamais existiu Morri em setembro Escutando “eu te amo” Ontem e Adeus Hoje (Paulinha - setembro de 2010)