em um sábado a tarde, anos atrás, sou distraído por leves batidas na porta da frente de meu apartamento. levanto-me, desconfiado, e enquanto caminho pergunto "quem bate?". olho para o sofá de onde eu havia saído e confirmo que continuam lá meus dois fiéis companheiros: a dor e a solidão. sendo assim, com estranheza penso "quem mais poderia ser?". "quem bate?", arrisco novamente... de que uma voz, rouca, ao fundo soa "sou eu, a velha depressão"... óbviamente nao abri, não porque não quizesse, mas porque não havia mais espaço para acomodá-la no sofá." (b. - 03/08/2011)