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Mostrando postagens de outubro 31, 2010

Não sei quem sou

Não foi abandono Simplesmente sucumbi. Cedi espaço para o cotidiano E sequei de minhas veias Toda e qualquer sensação. Não foi cruel Mas extremamente radical. Dei as costas para arte E segui para um extremo Que não era para mim Nunca foi para mim. Simplesmente esqueci-me de mim! Sufoquei a canção. Enterrei o drama. Matei a poesia, Pra quê? Eu não sei. Não foi intencional Mas foi em vão. Perdi muito mais do que ganhei. E hoje não sei quem sou. (Paulinha – 02 de novembro de 2010)