Postagens

Mostrando postagens de junho 5, 2011

... duras verdades ...

o que eu mais admirava em mim era, sem sombra de dúvida, você... (b. - 06/06/2011)

... um quê de john nash ...

preciso, urgentemente, me especializar em teorias matemáticas para soluções de cálculos avançados na tentativa de, um dia, fazer com que o resultado do somatório de um e um seja igual a dois... para todo o sempre. (b. - 05/06/2011)

... egoísmo ...

amo tudo aquilo que não posso ter... tenho tudo aquilo que não quero amar. "- consegue explicar isso mais devagar?" (b. - 04/06/2011)

... ilusão ...

existe aquele dia, provavelmente em um começo de semana ou um final de mês, em que sair da cama, logo cedo pela manhã, se apresenta como um grande desafio.   você não precisa abrir os olhos para saber que o quarto ainda está tomado pela escuridão, e que o espaço ao seu lado continua vazio. nem os pássaros arriscam suas primeiras notas. sentindo o corpo imóvel sob os lençóis, torna-se nítida a impressão de que todo o universo, imenso e em constante expansão, caberia com folga dentro do buraco aberto em seu peito. e nesse momento, quando começasse a imaginar que as flores jamais exalariam seus perfumes simplesmente para agradar o seu dia, e que o sol não dissiparia seu calor especialmente para derreter as calotas geladas involtas sobre o seu coração, que eu lhe pediria que mantivesse seus olhos cerrados por alguns segundos mais, respirasse fundo - calmamente –

Livre

O segredo estava lá Entre as farpas do seu coração. Feri minhas mãos para buscá-lo. Quando o toquei, Meus dedos já estavam tomados de sangue. Seus olhos fixos derramaram uma lágrima. - Não faz sentido você se ferir mais. - Estou aqui para libertá-lo de sua culpa. Ele tentou balbuciar alguma negativa Enquanto limpava a ferida. Não interrompi o ritual. Estanquei o sangue. Fiz o curativo. E sequei a lágrima. - Não se preocupe. - Sou mais forte. O sangue em minhas mãos É livre de culpa. (Paulinha – 05 de junho de 2011)

Tempo

Parei na frente da janela E mergulhei na paisagem da cidade escura. Não dormir pode ter suas vantagens. Quem perde tempo admirando uma cidade adormecida? Sentei no chão e olhei para céu. Poucas nuvens se mexiam em uma direção qualquer. E a lua seguia intacta, Cumprindo seu percurso. Não tenho tido tempo para ver. O óbvio e simples Ritmo da vida. O dia continua com as mesmas vinte e quatro horas de sempre. E o tempo não passa mais rápido. Somos nós que o deixamos para trás. Sem perceber o seu pequeno milagre. (Paulinha - 05 de junho de 2011)