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Mostrando postagens de fevereiro 14, 2010

... preciso dormir ...

acordei pensando que, acordar pensando em acordar sozinho, sem você ao meu lado, dói... porem, ir dormir sentindo que, dormir sentindo o peito leve, por falta do seu peso... dói ainda mais... contra essa agonia encontrei apenas duas soluções: fique eternamente ao meu lado, ou permanecerei eternamente acordado! (b. - 18/02/2010)

Vai

Vai Trata de reunir logo todas as suas coisas e parte. Não prolonga mais nem um minuto essa cena. Pode levar o que quiser. Não pretendo morar mais nessa casa que nunca foi só minha. Vai Porque partirei também. Não quero nada daquilo que um dia foi nosso. Recolho amanhã apenas o que me lembro ser meu. Não quero viver mais nessa terra que nunca foi minha. Vai Começa você, porque não tenho forças para me levantar. Não adia o que não se pode mais negar. Você já disse tudo o que queria. E eu não tenho mais nada para dizer. Vai Eu nunca estive preparada e sei que você também não. Não espera por mim dessa vez. Carrega com você aquilo que quiser. Comigo só levarei a lembrança de quando nos conhecemos. Vai Antes que eu não consiga mais dizer adeus pra você. (Paulinha - 17/10/2010)

No Chão de Areia

Ele me encontrou de joelhos na praia Com as mãos fincadas na areia Levantei os olhos vermelhos em direção a seu rosto Os cabelos desgrenhados voavam o vento do mar. Gritei sua expulsão com toda a força da minha dor Ele não se moveu. Tirei os punhos fechados da areia e atirei em sua direção Ele não se moveu. Os soluços da minha alma sacudiam meu corpo E eu não tinha mais força para gritar Ele baixou o corpo em direção ao chão E começou a balbuciar algo sobre engano. Balancei a cabeça repetidas vezes Era minha negação ao sinal da sua voz Ele insistiu. Não ergui o rosto. Silêncio. A negação foi sucedida pela súplica Enchi as mãos de areia novamente Ele insistiu. E tocou meus cabelos Tremi. “Não, não me toque”. A súplica foi substituída por palavras de amor “Não, isso dói!”. Ele insistiu. Deixei minha cabeça tocar o chão Ele insistiu. Os soluços continuavam sacudindo meu corpo. Senti seu corpo cobrir o meu. E no ouvido a declaração: - Não sou mais capa