Luto
Encarei o céu negro acima de minha cabeça.
Não consegui gritar
As lágrimas descontroladas de meus olhos
Sufocaram todo o som de minha voz.
Mirei o corpo sem vida em meus braços.
Cada centímetro de mim doía mortalmente.
Respirar era um sacrifício
Pois minha única vontade era morrer também.
Estendi a mão trêmula para tocar as mãos frias dele
Era a última vez que estaríamos juntos.
Amar o perdido
Eis meu fardo.
Marcada para viver a solidão
de amar só.
Retiraram de meus braços
O corpo de meu amado.
Ninguém me estendeu a mão.
Deixaram meu corpo sem forças
Tombar no chão frio da noite.
E partiram.
Levaram o amor da minha vida
E com ele toda minha alegria.
(Paulinha - 10 de abril de 2012)
Não consegui gritar
As lágrimas descontroladas de meus olhos
Sufocaram todo o som de minha voz.
Mirei o corpo sem vida em meus braços.
Cada centímetro de mim doía mortalmente.
Respirar era um sacrifício
Pois minha única vontade era morrer também.
Estendi a mão trêmula para tocar as mãos frias dele
Era a última vez que estaríamos juntos.
Amar o perdido
Eis meu fardo.
Marcada para viver a solidão
de amar só.
Retiraram de meus braços
O corpo de meu amado.
Ninguém me estendeu a mão.
Deixaram meu corpo sem forças
Tombar no chão frio da noite.
E partiram.
Levaram o amor da minha vida
E com ele toda minha alegria.
(Paulinha - 10 de abril de 2012)