Sem saída
Não encontrei a saída.
Fiquei presa no labirinto de minhas próprias ideias
Sentada no chão frio de meu mundo abstrato,
Apoiei a cabeça na parede
(Paulinha - 20 de fevereiro de 2014)
Fiquei presa no labirinto de minhas próprias ideias
Sufocada pela angústia de minhas percepções
E amarrada pela solidão de minha visão cega.
Segui refletindo sobre o que faria com tudo aquilo
O que eu tinha de fato em mãos?
Ideias
Angústia
Solidão?
Olhei para o os corredores vazios
E apertei meu peito com meu próprio abraço.
Era uma tentativa de aplacar a dor.
De ser acolhida e confortada.
Não encontrei a saída.
E não encontrarei.
O labirinto da alma não é espaço a ser salvo.
Cada um tem o seu.
E nele
Estamos todos presos.(Paulinha - 20 de fevereiro de 2014)