O Corvo
Canto suave de ave negra
Leva com seu voo tranquilo
O corpo mortalmente ferido
De um homem abandonado.
Olhos perdidos no tempo
Sustentam um coração em cacos
E as mãos suaves do homem
Afagam o pouco que lhe resta de vida.
Apoiada ao anjo silencioso do cemitério
A ave negra descansa e observa
O último suspiro do homem triste
Sufocado pelo amor que não lhe correspondeu.
Quando o silêncio se estabelece
A ave negra abre suas asas solitárias
E iluminada pelo sol pálido da manhã
Parte em busca de mais um coração perdido.
(Paulinha – 25 de agosto de 2011)
Leva com seu voo tranquilo
O corpo mortalmente ferido
De um homem abandonado.
Olhos perdidos no tempo
Sustentam um coração em cacos
E as mãos suaves do homem
Afagam o pouco que lhe resta de vida.
Apoiada ao anjo silencioso do cemitério
A ave negra descansa e observa
O último suspiro do homem triste
Sufocado pelo amor que não lhe correspondeu.
Quando o silêncio se estabelece
A ave negra abre suas asas solitárias
E iluminada pelo sol pálido da manhã
Parte em busca de mais um coração perdido.
(Paulinha – 25 de agosto de 2011)