O que faço?

O que faço com todo esse amor?
Entrego para outro?
Mas ele nasceu para caber no seu abraço.

O que faço com todo esse desejo?
Deixo queimar meu corpo?
Mas ele nasceu para dar frutos.

O que faço com a dor da sua ausência?
Permito que leve minha alma?
Mas ela não merece punição por amar.

O que faço eu com a saudade
Que sufoca meu coração
E me tira a vontade de viver?

(Paulinha – 26 de julho de 2010)

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